mas as palavras,
morreram na ponta da pena.
Da pena, que eu sinto devocê.
Que precisou me cegar,
precisou mentir.
E as palavras renasceram
em um amontoado
atordoado
dilacerado
são guerreiras frias
horrendas
vingativas
Não resurgiram, como a fênix
que renasce bela
e é comovente
minha palavra hoje
é feia
distorcida
ressentida,
um amontoado de ódio.
De tudo o que eu queria
escrever para ti,
não sobraram
nem os restos
nem os rostos
alegres
sonhadores
amados.
De toda a mentira
que me contastes
desmoroaram-se os castelos
as ilusões
as paixões
Tudo virou sombra
dos mil lugares
onde te escondes
das minhas palavras
verdades
acabaram-se em
pó e cinzas
dos mil cigarros
que voltei a fumar
Sobraram apenas
em algum canto
todas as garrafas
de toda a vodka
que eu voltei a tomar.
Acabou-se o encanto
de um amor
que não existiu
As palavras bonitas
doces
gentis
e a ternura
se extinguiram
elas não existiram
por isso ,
as palavras morrem
e esse amor , de
mentira
cairá no esquecimento.
(03/06/2010)
Bah, cada dia sou mais fã.
ResponderExcluirbju!