terça-feira, 12 de julho de 2011

Sobre estrelas, desejos e outros sentimentos

No momento que eu olhei para o céu
cruzou a escuridão
um brilho assim, de repente
(uma estrela cadente)

Não é pelo pedido em si
mas canto, pelo o que vi
pelo encanto que senti
(brilhou meu coração)

a estrela que caia, indiferente
não brilhou a rua somente
foi além da minha carne nua 
(atingiu minha emoção)

eu  estava de fato, acabrunhada
triste, só, desolada
então sorri, do nada
(e eu suspirei de comoção)

o que pedi, é indiferente
é aquele que sempre está aqui
que pulsa, num desejo latente
(e me trouxe mais, a estrela cadente)

a fulgás estrela cadente
que cruzou tão de repente
trouxe para mim a paz
(me mostrou que é tudo  efêmero)

me trouxe esperança
De que é na efemeridade
que vou criar capacidade
(e que a dor vai passar)

então eu disse:
tristeza, aqui tu jaz
olha o que o brilho faz
(eu fiquei alegre claramente)

foi só por um segundo
uma pequena estrela
cruzou, e mudou meu mundo
(olha o que o brilho faz)

foi assim com teu olhar 
nem tive tempo de pensar
e tudo começou em mim a mudar
(o tempo da mudança, está para começar)

foi assim com o teu sorriso
não tive nem escolha, 
perdi meu juízo
(de ti, vou tentar não lembrar)

se nada dura eternamente
se a esperança vem em forma de estrela cadente
é tempo de ser feliz, no mínimo contente
(a estrela me contou)

se a estrela não realizar meu último desejo
se viverei sem o teu beijo
pelo menos ela me ensinou
( que um novo tempo começou)