"Ele me coloca onde quer colocar.
Incenso. Veneração.Ilusão.
E todo resto da vida é apagado"
(Anaïs Nin em Henry e June)
Simples.
Como um camponês,
das mãos rústicas
os versos de Henry
saiam
as mãos,
as mãos rústicas
de homem lavrador
plantam a dor
quando me falta o toque
plantam a dor
quando me falta o toque
amo a ele,
como se amasse a Henry
mas sua mulher jamais será June
e eu jamais aprenderei
como prender este rei
de mãos sujas e cansadas
um rei com rainha
onde não há espaço
para que eu seja coroada
mas eu insisto com ele,
como Anaïs, insitia
fingindo ser a favorita, a amada.
Uau, que belo escrito. Ao ler, tive a impressão de estar lendo um texto clássico. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços,
Nina & Suas Letras